Fonte: Horty Dayle

A resposta a esta pergunta pode ser encontrada nas conclusões de um estudo sobre predadores selvagens no controle do Tuta absoluta (um dos maiores inimigos do cultivo do tomate) que foi realizado por pesquisadores do instituto andaluz de pesquisa agropecuária e hortícola IFAPA em colaboração com a associação de natureza Serbal. Durante um estudo realizado na primavera e início do verão de 2022, foram coletadas fezes de várias espécies de animais predadores potenciais nas proximidades de plantações de tomate, tanto em estufas quanto em ambientes fechados.

Como tal, os pesquisadores coletaram amostras de andorinhas-das-torres, morcegos pipistrelle, andorinhões comuns, martins domésticos, lagartos ibéricos, lagartos de cauda longa e lagartixas comuns. Os resultados deste estudo inovador concluem que os morcegos são os predadores mais eficazes de Tuta absoluta, seguidos de perto por andorinhas, andorinhões e répteis.

“Surpreendentemente, todas as colônias de morcegos investigadas se alimentam da praga, mesmo aquelas localizadas a vários quilômetros de distância dos campos de cultivo”. Em contraste, algumas espécies domesticadas introduzidas em estufas para controlar Tuta absoluta têm mostrado pouca eficácia. As galinhas não apresentavam grande apetite que ajudasse a controlar a infestação. Perdizes e codornas apresentaram níveis predatórios semelhantes aos lagartos. “Este estudo abre novas perspectivas na gestão sustentável de Tuta absoluta e fornece informações valiosas para os produtores de Almería. Ele destaca a importância de preservar e promover a presença de predadores naturais em ambientes agrícolas.”